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Sonho X Ilusão - Casa de Euterpe
Derivada do verbo latino illudo "divertir-se", "recrear-se", mas também "burlar'', ''enganar''. O verbo latino era formado pelo prefixo in- e o verbo ludo ''jogo''. De ludo derivou-se uma ampla família de palavras, como lúdico, (relativo ao jogo) eludir (escapar jogando), alusão (hoje significa menção, referência, porém inicialmente era broma ou joguete), o nome do delito de colusão (pacto ilícito contra um terceiro), interlúdio (intervalo em um jogo ou representação teatral), e prelúdio (o que antecede uma representação). Em espanhol, iludir e, mais tarde, ilusionar foram evoluindo com a denotação "causar uma impressão enganosa" ou "suscitar a esperança de algo desejável", ou seja, suscitar uma ilusão, porém atualmente se reserva à primeira o matiz de "burlar", "enganar mediante uma ilusão". Ilusão, conforme a etimologia, significa burla, engano, engodo. Dessa forma, não pode
Parsifal : o Mito e Wagner - Casa de Euterpe
I – Breve Resumo da História Dentro dos ciclos cavalheirescos da idade média, um dos mais complexos, pelo seu fecundo simbolismo e a sua inter-relação com outros mitos e lendas, é o chamado Ciclo do Graal. As raízes da lenda perdem-se na história. Segundo a tradição ocidental, o Graal tinha sido talhado pelos Anjos em uma esmeralda que se desprendeu da fronte de Lúcifer, no momento de sua queda. Pela própria origem, encontramos um paralelo entre o Graal e o Conhecimento. Lúcifer é o portador da luz, velho mito que encontramos disseminado por muitos pontos da Terra (desde a Grécia com Prometeu, até a China com Sui-Yon). Os seus protagonistas são seres que trazem à humanidade o Fogo e a Luz, símbolos do Conhecimento. O fato de a Esmeraldo estar na fronte vincula-se com o misterioso “Olho de Dagma” ou “Terceiro Olho” da tradição hindu e tibetana, que nos fala de épocas remotas em que existia na fronte um olho com o poder de penetração na matéria e permitia a clarividên
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